quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Que tipo de católicos nós somos?


Eis aqui um questionamento que hoje decidiu fazer morada em minha cabeça: Que tipo de católicos nós somos?



Você que se diz católico, já parou pra pensar que tipo de católico você é? Já parou para analisar o seu conhecimento e o seu dever com relação à Santa Igreja? E o seu próximo, como ele tem sido tratado? E aqui ainda vou mais longe, o Evangelho, você tem vivido o Evangelho na prática ou feito deste um ato de faixada?

Nós exercemos uma função muito importante dentro da Igreja. Não somos apenas aqueles que preenchem os bancos à frente do altar, não existimos apenas para ouvir as palavras do Padre dando sentido ao sim deles; nós somos aqueles que debateremos e faremos pressões para construir uma sociedade melhor, uma civilização de amor, uma sociedade cristã que acredita fielmente na existência de Deus onipresente e onisciente,  e na intercessão da Virgem Mãe Maria. Temos compromissos e  é triste notar que a cada dia a Casa do Pai, encontra-se cada vez mais vazia de leigos crentes nas práticas cristãs presentes nos documentos instituídos pela Igreja. Documentos esses  escritos por pessoas através da ação do Espírito Santo.
O mundo aqui fora nos ensina uma série de coisas que fogem não só dos princípios cristãos, mas da ética social e pessoal: relações sexuais fora do casamento, desrespeito para com o próximo, falta de integridade, dentre outros fatores que contribuem cada vez mais para a transformação negativa de um homem. Hoje não temos mais famílias e se as temos, elas em sua maioria encontram-se destruída ou caminham para um contexto que foge àquilo que já era  defendido na década de 80:

“Se a família não evangelizar e não for evangelizada, a religião será aceita como objeto estranho, difícil de assimilar. Se, pelo contrário, a criança crescer num ambiente cercado de carinho e respeito pelo Pai do céu e por tudo o que é dele, ela crescerá dentro do ambiente autêntico de uma aceitação dos desafios da vida.” (EP 4. 10. 1980)
Eu olho em volta,  e vejo que quase tudo perdeu o seu sentido. As doutrinas cristãs, a ética social e o amor ao próximo foram colocados em um baú e enterrados para ninguém encontrar. Mas não existe nada perdido que não seja possível encontrar. É essa a certeza que me motiva a lutar por esse resquício de “humanidade”, por acreditar que todos os seres humanos possuem um pouco de Deus dentro de si, que ainda suporto todas as batalhas.
Ainda resta uma esperança, existe algo para ser conquistado e resgatado. Uma civilização que vive e morre pobre clama por ajuda, precisam que palavras se tornem atos, necessitam da concretização de palavras. Movemos em prol de um mundo melhor, tornemos real o amor fraterno citado na Palavra. É chegado o momento de mudar nossa realidade, de exercermos nossas funções de evangelizadores e adquirir  uma postura de responsabilidade como cristão.
São Luís, 12/ 07/ 2011
Aline Xavier Bras

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