No mundo de hoje encontramos
diversas culturas que levam à morte de uma sociedade que se perde dos caminhos
da cristandade e da humanidade. Quem seria o exército a mudar esta triste
realidade?
Levando em conta que os jovens de
hoje serão os adultos de amanhã, vejo de forma bem clara que para tirar a nossa
civilização da sombra da morte, reparar todas as percas que já tivemos e
reconstruir as ruínas causadas por cada ação geradora de danos físicos, morais
e espirituais, precisamos que a juventude católica esteja disposta a lutar pelo
resgate de almas e pela recuperação das verdadeiras práticas cristã.
A juventude católica deve está em
ordem de batalha para reconstruir sobre a base da verdadeira cristandade a
sociedade que antes conhecia o seu valor, conhecia as práticas dos exercícios
espirituais e exerciam a sua fé conforme os ensinamentos da Palavra. É preciso
restaurar o modelo de família que perdemos, uma vez que a família é a primeira
catequese a moldar um futuro adulto. Mas, qual foi o modelo de família que
perdemos? Séculos atrás, uma família compreendia muito bem o compromisso que a
circundava, compreendia que o matrimônio era um sacramento no qual marido e
mulher firmavam um compromisso um para com o outro de respeito, deveres e obediência.
A juventude, assim como todos
aqueles que se denominam católicos devem ensinar, mas antes de tudo resgatar a
verdadeira doutrina ensinada por Cristo. É preciso que em ordem de batalha
venhamos a lutar contra o laicismo que vem se impregnando na sociedade de forma
avassaladora. O homem precisa entender que não é nada sem Deus e que, por mais
imagem e semelhança que sejamos do Verbo, somos cercado de fragilidades. No
todo, precisamos ter ciência de que todo o dom que nos foi dado, pode nos ser
retirado, uma vez que querer-se tornar-se independente no que se trata de
espiritualidade é uma atitude vã que leva a momentos de felicidade ou satisfação
de desejos passageiros e superficiais. Então, reforço que por mais que o homem
tenha a capacidade de construir e criar, tudo é dom que Deus nos deu.
Neste ato de resgate, talvez seja
preciso se basear em um modelo antigo de sociedade. Épocas atrás, não só a
família, mas a sociedade no todo vivia uma fé clara e bela, ou seja, todos
faziam questão de deixar bem claro que no peito era carregada uma cruz, as paredes
das casas eram preenchidas de imagens religiosas não com o intuito de adorar,
mas de lembrar que aquele era o modelo a ser seguido para se chegar ao céu e a bíblia,
as leituras eram sempre rotineiras e serviam de base para os ensinamentos dos
filhos, ou seja, a base era sólida.
Desta forma, quando escrevo sobre
juventude em ordem de batalha, vejo que estes são jovens que sentem saudades do
céu, e que por sentir esta saudade colocam-se em posição de sentido para
iniciar uma batalha de busca e resgate do céu que há dentro de cada ser humano.
Nesta batalha, quem lidera este exercito disposto a lutar é a Igreja Católica
Apostólica Romana, que nunca permanece surda aos apelos da humanidade. A igreja,
por saber que nossos jovens são as chaves para o futuro cristão melhor, investe
ardentemente nas formações do mesmo e os motiva a lutar por aquilo que
acreditam. Nós, juventude em ordem de batalha acreditamos que uma família pode
e deve ter fundamentos cristãos e que é por esta causa que nos colocamos em
ordem de batalha, para lutar pela formação que nos conduz a caminhos retos, é
por acreditar na Igreja que aceitamos e desejamos de fato nos tornar doutores
da religião que não nos deixa cegos diante dos atos depressivos do mundo, mas
nos conduzem a um caminho cercado de sabedoria, paciência, fé e preceitos do
Evangelho.
São Luís, 08/11/2012
Aline Xavier Bras
Nenhum comentário:
Postar um comentário