No mundo contemporâneo nos deparamos
com diversas informações que direta e indiretamente influenciam o nosso caráter,
pensar e até mesmo forma de se portar; pessoas mudam suas personalidades sem
perceber, para adequar-se a um sistema moderno que chega a ditar regras à
sociedade. Em outras palavras, venho afirmar que muitos, acabam por travar
dentro de si uma batalha de consciência para adaptar-se a este meio social que
de certa forma nos é imposto.
Nesta batalha,
vale lembrar que não estamos sozinhos. A Igreja vem insistentemente abrindo
nossos olhos para esse perigo; cristãos perspicazes que estão preocupados com o
futuro da humanidade como o todo, têm apontado claramente o perigo social que
definem a sociedade atual e futura. Vejo que alguns devem está se perguntando: que
batalha é esta?
A mídia atual
vem impregnando o nosso ambiente social de informações que deturpam a maneira
correta e humana de se portar. São palavras com caráter ofensivo, são roupas
que expõem o templo que é o nosso corpo, são atitudes que infelizmente chegam a
colocar o nosso real valor em uma vala qualquer. Percebe-se de forma clara que
há um incentivo à impureza, atitudes indulgentes, desvalorização de si. Ou seja,
nossa sociedade passa por um distúrbio de moral no qual o mal se apossa e toma
o controle da situação. Mas como cristã, me sinto no dever de expor este
pensamento.
Você que é
cristão, já parou para pensar de que forma você encara tantas informações
lançadas pela mídia? Já parou para observar que nos últimos tempos houve uma
mudança de valores morais e éticos? E qual sua postura diante deste fato que
agride profundamente a nossa afetividade?
Desde já meus
queridos, é preciso que compreendamos que nós, que nos denominamos cristãos
passamos por uma constante batalha. Batalha do corpo e da alma, batalha que faz
juz à nossa existência cristã de termos sidos criados por Deus. Mas como
resistir a tudo isso? Como não se deixar seduzir pelas bem aventuranças que o
mundo vem oferecendo diariamente? É preciso compreender que Deus não nos pede
para viver fora de nossos tempos, muito pelo contrário, já dizia Beato João Paulo
II: precisamos de jovens santos que usam calça jeans e comem hot-dog...! Ou
seja, a própria Igreja nos dá meios e forças de vivermos a contemporaneidade
sem perder a modéstia, sem perder a alegria que um parque de diversão ou um
cinema tem a oferecer. Em outras palavras, a Igreja trabalha pelas almas, principalmente
por aquelas almas que vivem em estado de graça, que de forma sobrenatural vive
a preservação daquilo que temos de mais precioso: a castidade. Mas para isso, é
preciso querer ser ajudado e saber resistir às tentações que nos rondam
diariamente. Assim como o homem alegrou-se na lei de Deus, ao mesmo tempo, nos
alegramos com a lei do pecado, não porque desejamos, mas porque somos fracos e
a carne humana é frágil. Diante desta fragilidade, o inimigo acaba por nos
bombardear com informações e situações que para muitos que não foram fortes, já
se tornou algo natural e comum. Nisso, precisamos ser espertos e entender que
nós somos capazes de resistir. Temos exemplos de santos que souberam dizer não,
ter personalidade própria e cristã para resistir a tudo o que o mundo veio
oferecendo ao longo de suas jornadas, ou seja, conseguiram ser o oposto que o
mundo insistentemente veio querendo e quer. Diante de tudo o que já foi dito,
venho afirma também que o real objetivo desta cruzada contemporânea é deixar
claro que esta é uma luta que não pode ser evitada, pelo contrário, precisa ser
vivida de forma intensa para que venhamos crescer espiritualmente; para
provarmos que a virtude pode se opor ao vício. E asseguro aqui, que nesta
batalha, sempre aparece aquele que mostra que tudo é possível e que não existe
batalha que não possa ser vencida.
Desta forma,
encerro afirmando que viver uma batalha com unhas e dentes é uma emoção. Viver a
batalha do corpo e da alma é preencher-se de ações e momentos que gera uma
adrenalina inesquecível de viver o oposto desejado pelo mundo, e como diz a
canção, “e colidir com o mundo e ficar de pé”!
São Luís, 02/11/2012
Aline Xavier Bras
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