sábado, 30 de abril de 2011

Oração


Oração é um momento em que nós, seres humanos nos dedicamos para um total liame direto com Deus. É uma atividade de interação e dinâmica, onde expressamos por inteiro tudo o que existe em nossos corações. É um momento de desabafo de algo que nos incomoda, de extravasamentos e porque não de partilha e agradecimentos a tudo o que Deus provê em nossas vidas?
Oração é um momento de retirada, um momento de encontro com o Diviníssimo Esposo de Nossa alma, onde a intimidade entre eu e Deus irá prevalecer. Intimidade esta onde irei falar e Deus ouvir, assim como Ele irá falar e eu, como humana tentarei ouvir e discernir o que o Pai Eterno tem a me dizer. É um momento mais aguardado por uma alma que visa Adorar e amar a Deus mais do que qualquer outra coisa. É momento em que clamamos a misericórdia e quando nos abrimos por completo, sem querer omitir nada (até mesmo por que Ele já sabe dos segredos de nossos corações), nos sentimos leves, querendo declarar o amor perfeito. A melhor definição do que vem ser oração, iremos encontrar na Palavra, aonde o próprio veio defini-LA, mostrando-nos como devemos nos preparar para este momento:
“Cheguemo-nos, pois confiadamente ao trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar graça de um auxílio oportuno” (Hebreus 4, 16)
Além disso, o Mestre nos mostra o que devemos pedir para está mais próximo dele:
“Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus- que a todos dá sabedoria liberalmente com simplicidade e sem recriminação- e lhe será dada. Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação...” (Epístola de São Thiago)
Mas é preciso ter consciência deste bem que é a oração; como foi dito na passagem anterior, é preciso ter fé, ser simples e humilde para que a oração brote do fundo de nossa alma, para que essa ferramenta (assim defino como exemplo) venha fazer-me o bem, e aqui confesso, que quando consigo sair do plano real e entrar realmente neste diálogo com Deus, vejo que nada mais exulta minha alma e a enche de alegria, porque realmente oro e ponho pra fora tudo o que há dentro de mim. É momento (principalmente nas Adorações), onde choro no colo do Pai até não mais ter lágrimas para serem derramas, momento de cura e de retirada de peso. Assim, afirmo com plena certeza que quando realmente me coloco em oração e não apenas emito palavras ao vento, este me faz o maior bem. É como diz Santo Agostinho: “Todo homem tem um vazio dentro de si, e esse vazio é do tamanho de Deus”. É na oração que esse vazio é preenchido.
São muitas as formas de está próximo de Deus, uma delas, a principal, é a oração além da leitura da Palavra. Mas para se sentir Deus verdadeiramente, é preciso ter aquilo que define Deus: amor. Se não somos capazes de amar, não somos capazes de estar próximo do Criador, porque Este é amor. Deus nos convida a amar a todos, ao próximo e à natureza, então como somos capazes de está próximo de Deus, se em nossos corações não sentimos o verdadeiro amor? Os mandamentos nos manda amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesmo. Logo, é preciso nos amar e amar o próximo, porque este é imagem e semelhança de Deus assim como eu.

Assim, encerro esse pequeno pensamento afirmando que a parti da oração e suas conseqüências, e mediante todas as dificuldades, eu quero ser uma pessoa livre que faz as vontades do Pai. Deus não impõe, Ele nos dá o livre arbítrio porque Ele não nos quer prisioneiros de um sistema criado pelo mundo e nem prisioneiro de nossa própria mente. Deus nos quer felizes e livres, semeando a semente que é lançada em nossos corações. Deus nos convida a ser seus protagonistas, a Evangelizar a e anunciar este amor gratuito e sem interesse. É essa a liberdade que procuro e desejo. Sejamos assim, em Cristo almas livres, por que Ele nos fez livres até mesmo para escolher o que desejamos.
 São Luis, 29/ 04/ 2011
Aline Xavier Bras


terça-feira, 19 de abril de 2011

A paciência é uma virtude assim como o amor

Deus possui uma forma sutil de colocar pessoas em nossas vidas. Foi do nada, quer dizer, foi querer que eu e o jovem Cássio os encontrasse. O Senhor tinha algo rezervado, sabia Ele que nosso amor fraterno à primeira vista renderia frutos bons. Hoje, trabalhamos de mãos dadas tanto o campo acadêmico, quanto no campo religioso. Iremos apreciar m pensamento guiado e orientado pelo Espírito Santo. Um pensamento pequeno, mas que traz o que Deus colocou no coração do jovem amado Cássio.


Amados, a dúvida não pode existir!
Diante das infinitas dificuldades que nós mesmos colocamos diante da caminhada, muito mais pode ser feito.
A espera em Deus e suas providências perfazem a ação do belo dom da paciência. Estendendo as mãos para a benção imediata não percebemos que a cautela pode resolver o problema.
Não podemos deixar que nada nos perturbar ou espante o nosso focado propósito de Deus. Por acaso não percebemos que tudo aqui é passageiro, assim como a nossa própria vida?
O desânimo que nos faz perder o foco de Deus e desacreditar que somos filhos Dele não pode nos abalar. “... Deus não muda a paciência tudo alcança; quem a Deus tem nada lhe falta: só Deus basta!” (Santa Tereza de Jesus)
São Luís, 16/ 04/ 2011
Cássio Cardoso de Araújo

 

O meu sonho tem que ser o sonho de Deus


Muitas vezes, diante das mais diversas situações e contextos do qual estamos ou acabamos estando inseridos começamos a sonhar. Sonhamos alto, sonhamos baixo, mas sonhamos e com isso ficamos felizes, porque sonhar é bom e concretizar esse sonho é melhor ainda.
 Ao sonhar, nos precipitamos com nossos próprios atos e acabamos tomando medidas antecipadas não pensando nas conseqüências futuras, pois no momento em que se vive o “sonho” nos sentimos plenamente realizados e preenchidos. É nessa satisfação que se consiste o pequeno e grande problema.
O sonho, quando não é o sonho de Deus, nos traz uma felicidade passageira, nos cega por um tempo e quando finalmente acordamos para a realidade escondida em nosso mais profundo ser, notamos que aquilo que nos trouxe tanta felicidade acabou deixando em alguns casos, feridas profundas e difíceis de serem curadas, pois nos lançamos por completo neste “sonho” que se resumia apenas em desejos.
Os sonhos de Deus têm que ser os meus sonhos, pois somente assim, vivendo intensamente este sonho é que serei plenamente feliz. Parece absurdo o que estou dizendo, mas para a nossa mais pura felicidade, é a verdade.
Deus, em seu projeto de criação, fez o homem imagem e semelhança. Com livre arbítrio, direito de ir e voltar, de cair e se levantar, de segui-Lo ou não. Ele separou o melhor pra mim, aliás, Ele fez questão de me separar, deixando-me em um lugarzinho especial para que eu pudesse receber o que Ele tem a me oferecer de melhor. Então, se tudo Deus me deu, porque então irei querer um sonho que não é meu? Por que não querer o sonho que trará a felicidade interna e verdadeira, a euforia salutar que preenche o vazio dentro de cada pessoa que somente Deus é capaz de realizar?
Que nestes tempos possamos todos nós viver o sonho de Deus em nossas vidas, por que Deus nos traz luz e esta dissipa a escuridão. Vivendo o sonho que o Pai Eteno deseja, estaremos dando uma reviravolta em tudo o que há de negativo em nossas vidas, estaremos sendo fiel à voz de nosso Mestre, além de estarmos sendo sal e luz no mundo.


“Nada te perturbe, nada e espante. Tudo passa, Deus não muda, a paciência tudo alcança; quem a Deus tem nada lhe falta: só Deus basta!” (Santa Tereza de Jesus)




São Luís, 29/03/ 2011
Alie Xavier Bras

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O MUR em minha vida


 "Lágrimas rolaram pra estarmos aqui e pra continuarmos o que pode vir. Queremos ver Jesus. Não Basta olhar, esperar pra crer, tem que abraçar para acontecer. Se estás aqui, pode ser um sol a brilhar..."


Eu não lembro bem a data, mas foi em 2009 que a minha vida começou a ser aos poucos inserida em um movimento que iria mudar meu jeito de ser e de pensar. Posso afirmar aqui, que naquele exato momento a “terra” de meu ser estava sendo preparada para receber algo, algo que só hoje sei o que é.
Lembro como se ainda fosse hoje, duas jovens magras andavam distribuindo pela universidade um pequeno papel. Das mãos delas eu não recebi, por que estava distante e ocupada, mas o destino queria que aquele papel viesse parar em minhas mãos.
Sentada em frente à sala de aula, um papelzinho no chão me chama a atenção. Nele estava escrito o nome do GOU (Grupo de Oração Universitário) Kairós, com seus horários e dias. O papel joguei fora, mas o seu conteúdo ficou guardado de tal forma em minha cabeça que só tive paz quando resolvi ir neste GOU. Fui pra nunca mais esquecer. Não era possível estar todas as quartas lá, mas na medida do que me era permitido, fazia-me presente, porque algo lá me incomodava, me preenchia, ouvia o que precisa ouvir.
E vejamos as artimanhas que o Senhor possui em agir em nossas vidas, de fazer seu chamado sem alardes, de forma mansa e humilde. Certa vez na RCC, (Renovação Carismática Católica) um sábado, estava eu lá e alguém era abençoado porque assumiria a coordenação de um novo GOU que surgiria na UFMA. Era alguém familiar aos meus olhos, alguém que já tinha visto. Milena estava ali de joelhos perante todos, recebendo a unção de ser enviada a coordenar o Beracá. Isso me levou a procurar menos motivos pra não ir ao GOU nas quartas. Milena guardou minha pessoa como uma irmã. Hora e outra, eu era gritada na rua: “Aline, ei minha irmãzinha! Como você está?” E quantas e quantas vezes essa jovem não me ouviu, me aconselhou na caminhada religiosa. Em meu celular, as mensagens de formações, Gouzões e outros sempre chegavam, mas era tão pouco freqüentadora que nem me importava.
O ano passou e 2010 chegou e junto a ENJRJ(Encontro Nacional de Jovens No Rio de Janeiro) também. Preparei-me para ir ao encontro, mas não era lá que Deus me queria. Deus me queria no ENUR (Encontro Nacional Universidade Renovadas). Eu perdi a vaga do EJRJ e dias depois, mesmo não sendo freqüentadora ativa do MUR (Ministério Universidades Renovadas), fui convidada a fazer parte desse encontro que mudou pra sempre minha vida como serva do Senhor. Desde o ENUR, eu não sei quem eu era só sei quem eu hoje sou: alguém mais do que sedenta de Deus. Eu encontrei uma família, amigos que são irmãos e uma madrinha, e hoje diante do desejo que os Luquinhas do ENUR plantaram em mim, de “Construir uma civilização de amor” eu afirmo com todas as palavras que já não sei quem sou sem antes lembrar-me do meu Senhor!
O MUR, não mudou o que eu sou, ele simplesmente transformou de forma radical minha vida. Se hoje eu sei ler a Palavra como se deve, tenho conhecimento dos documentos da Santa Igreja Católica e conheço grandes santos, foi graças aos famosos Luquinhas, que em momento algum me deram as costas, pelo contrário, foi quando eu mais precisei que eles se encontraram ao meu lado, ensinando-me a ser humana, a ser conhecedora e não apenas mais uma a ocupar um lugar no banco de um lugar sagrado como a nossa Igreja.
Ministério Universidades Renovadas, fazendo juz ao seu significado de ministério (local onde tem sede às atividades ministeriais), tem exercido com bastante êxito sua função nas vidas de jovens universitários que assim como eu, em silêncio gritam socorro, em seus íntimos clamam que seja apresentada a verdadeira imagem e amor de um Jesus que de braços abertos entregou sua vida, derramando sangue e água.
São evangelizações, são RHUAIS, são doações de nós mesmos pelo próximo, são tantas coisas que não cabem em palavras serem citadas. É preciso ser um Luquinha de verdade para aprender e saber o que é ter uma vida transformada e renovada em Jesus.
São Luís, 11/ 04/ 2011
Aline Xavier Bras

domingo, 10 de abril de 2011

Desabafos de um dia....

Muitas vezes em nossas vidas é preciso colocar para fora tudo aquilo que nos fere a alma. Não para ser mimada por amigos ou para dá uma de "coitadinha" e "vítima". Os desabafos são para nos fazer pessoas melhores interior e exteriormente. O que trago no dia de hoje é um desabafo que vem aliviar a minha alma. Deixo claro uma coisa: eu sou feliz por que o meu Deus é um Deus vivo!



Já não quero pensar em coisas que me fazem chorar; já não quero lembrar do sonho que não chegou a se concretizar; hoje só quero viver o exato presente sem a presença do passado e sem aguardar o futuro.
Essas são as palavras que encontro para definir o que em parte quero agora. Neste exato momento fujo para não absorver a gota d’água que me levou a viver o deserto interno de minha alma, fujo da dor que habita meu coração e tenta a todo custo se insinuar em traços que definem a minha face. Hoje, novamente me vejo tentada a ser aquela peregrina solitária e insegura que acha que vai encontrar “conforto” em um canto escuro do quarto ou do quintal, longe de todos e de tudo; completamente fechada para o novo e aberta para o velho, na esperança de que este se torne novamente presente em minha vida.
Se em todo deserto existe um oásis, eu quero encontrá-lo para enfim perscrutar em meu sofrimento a oportunidade de mudar meus hábitos, minhas atitudes e tudo que se tornou velho e comum em minha. Momentos são apenas momentos, é preciso acabar com o que simplesmente já se acabou. É preciso aceitar o começo, o meio e o fim de fatos que fizeram parte de minha história.
O mundo continua fazendo sua rotação; os dias continuam tendo vinte quatros horas; a primavera continua vindo após o outono e depois da tempestade sempre vem o sol. Então, se as folhas do outono de minha vida já caíram por completo, porque não se alegrar com a primavera que irá enfeitar de cores e perfumar com flores a estação de minha humilde vida? Está aberta para o que me oferecem de melhor, aceitar cada etapa que me leva a um caminho de cruz com a dor mais doce do mundo.
Neste desabafo, abraço esta pequena história como lição de vida:
O choro não é sinônimo de miséria, mas de coisas que ainda estão sendo podadas. Uma árvore que está com um galho a ponto de apodrecer, mas ficou tanto tempo com seu galho que já não se vê sem ele; mas o desejo de um dia vir a gerar frutos é tão grande que ela permite o jardineiro cortar o seu amado galho. Essa árvore chora, porém, chegará uma hora em que não haverá mais choro porque não haverá, mas galhos a serem retirados.”
Jesus sacramentado, nosso Deus amado!
Aline Xavier Bras
São Luís, 02/ 12/ 2010

As notas da canção

Onde está a melodia? Já não escuto as notas das canções que antes davam ritmo harmônico em minha vida. 


As notas do teclado são sem vida e leveza, já não escuto minha alma cantar a melodia do amor perfeito. Tudo isso por que ele se foi e o sentimento forte em mim deixou. As lágrimas não consolam e nem aliviam a dor que ainda teima em sufocar meu coração. Um amor que deve a qualquer custo torna-se fraterno para que eu não venha padecer ou definhar esperando tudo se resolver.
Um SOL aqui, um LÁ ali, acrescenta o SI e um MI acolá, a música desta vez vai ter que entoar. Junto o canto natural da natureza; são passarinhos a cantar, são águas dos rios a derramar-se no mar, são as ondas e as folhas que balançam com o bater do vento. Eis aqui os integrantes da orquestra que vão compor junto a mim a canção que será para louvar a beleza de viver a vida sem reservas e sem medo de amar, confiando nas coisas que Deus fará. 


Despojar-se nos braços Daquele que jamais me deixará é o jeito prático e correto de volta a cantar, porque Ele dará os acordes que irão desafogar meu coração do rio de lágrimas que eu mesma fiz brotar por não querer aceitar ou me conformar com a separação e a desilusão que em mim se fez gerar.
Hoje, só quero amar mais que antes o Diviníssimo Esposo de minha alma; repousar em seus braços me lançar em seu mar. Mergulhar em águas profundas, rasgando-me de corpo e alma àquele que é o Amor Incondicional.
É não querer pertencer a mim e nem ao mundo; é alcançar uma santidade; é buscar o Tudo sem nada ter, carregando como arma a fé e confiança de que Ele tudo fará. 

 
Em minha canção, quero compor a música sendo como São Paulo que dizia “Estou pregado à cruz de Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2, 20); ou como Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1, 38). Em minha nova composição seguirei a receita de São João da Cruz: "Renuncie aos desejos e encontrará o que seu coração deseja."
E assim, eu seguirei. Concederei ao meu Pastor minha obediência; serei humilhada e crucificada nesta vida tentando imitá-Lo; manterei minha alma livre das coisas humanas para que esta esteja unida plenamente a Deus, por que a Ele pertenço e somente a Ele pertencerei.

São Luis, 19/ 12/ 2010
Aline Xavier Bras

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Somos chamados a carregar a nossa própria cruz

O calvário..... 


O que trago aqui no dia de hoje é fruto de uma partilha que tive junto com um amigo logo após a oração do Rosário Meditado.
Refletindo sobre esse pequeno pensamento que veio iluminado pela luz do Espírito Santo, escrevo para que todos aqueles que venham a ler este artigo, também reflitam sobre o momento em que somos chamados a carregar a nossa própria cruz. Não há como rejeitá-la, precisaremos mais cedo ou mais tarde assumir um compromisso pessoal, criar coragem suficiente e conscientizar-se, sem nenhuma lamentação que seremos nós mesmos a transportar a nossa própria cruz para toda a vida.
Era tarde do dia 29 de janeiro. Estava eu na capela do Cristo Rei (sede da Renovação Carismática Católica) rezando o Rosário Meditado quando um grande amigo meu, Nivaldo chegou e junto comigo rezou o Mistério Doloroso Meditado. Era estranho o que acontecia, porque à medida que íamos rezando, eu chorava muito pensando em quantas vezes fui ingrata para com o amor de nosso Jesus, todo o seu sacrifício, toda a sua entrega apenas para me curar e curar toda a humanidade. Sentia-me incapaz de vigiar, pois o grande Mestre sofria a agonia enquanto eu muitas vezes dormia.
Terminado o momento de oração, tentando me consolar, Nivaldo dizia:
“Sabe moça, existe um dado momento na vida que somos convidados, somos chamados, somos obrigados (porque não há como negar, não há como fugir desta tarefa) a pegar a nossa cruz e carregar. Sendo ou não pessoas de caminhada na Igreja, pessoas engajadas na doutrina cristã, até mesmo as pessoas que nunca colocaram os pés dentro do templo; mas chega um dia em nossas vidas que não há mais como negar a cruz, simplesmente temos que carregá-la. Todos, sem exceção, um dia terão que carregar sua própria cruz.
Enquanto rezávamos, eu refletia sobre Cirineu. Ele estava ali passando, seguindo seu caminho e foi chamado a ajudar a carregar a “cruz de Jesus”.  Tiraram-no da rota que seguia para simplesmente carregar a cruz. Ele dizia:
_ Porque eu? Porque eu? Tem tanta gente aqui envolta, porque logo eu tenho que fazer isso?
E nisso, Cirineu estava reclamando muito, porque além de carregar uma cruz que “não lhe pertencia”, ainda ganhava algumas chibatadas que hora e outra pegava nele.
Mas diante de todo esse drama, o que Cirineu não sabia e nem fazia idéia era que aquela cruz, justamente aquela cruz, pertencia a ele, e era Jesus quem o ajudava a carregar.”
Simplesmente somos donos de uma cruz, uma cruz que possui o peso que podemos carregar, mas ainda assim, sendo o seu peso bastante suportável, temos alguém que durante todo o caminho nos ajuda a transportar. Devemos agradecer a Deus por essa cruz, pois é ela que assegura a nossa proximidade com Aquele que por amor, simplesmente por amor, resolveu nos curar.
A Cruz é condição indispensável para quem decide firmemente seguir o Senhor. Todas as testemunhas de Cristo, a começar pelos Apóstolos, os mártires, confessores, padres da Igreja, santos e santas, conhecem a perseguição por causa de Cristo e também as tribulações da caminhada: ‘ se a Mim perseguirem por causa de Cristo e também as tribulações da caminhada: ‘ se a Mim perseguiram também vos perseguirão a vós.” ( João, 15, 20)
É preciso deixar a covardia de lado e assumir as nossas culpas e responsabilidades. É preciso erguer a cabeça e com orgulho carregar a cruz que nos pertence. Jesus já dizia de forma bem clara:
“Se alguém quiser vir após Mim, renega-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me. (Lucas c 9,23)
Carregar a cruz não é sacrifício e nem martírio, ela é simplesmente a condição que foi dada ao homem para seguir verdadeiramente o Senhor. A Santa Igreja não precisa de um exército fraco, incapaz de carregar sua própria arma que exorta tudo aquilo que vem do mal.
A cruz é sinal de libertação e delas devemos nos orgulhar.
Que ”a cruz sagrada seja a minha luz, não seja o dragão meu guia, seja Jesus...” (oração de São Bento)
São Luís, 09/ 02/ 2011
Aline Xavier Bras

quinta-feira, 7 de abril de 2011

I Calourada Cristã


SE LIGA NESSA:
TÁ AFIM DE MUDAR A ROTINA, QUE SER UM ESTUDANDE DIFERENTE? ENTÃO A SOLUÇÃO ESTÁ À SUA FRENTE:

VENHA  SER UM UNIVERSITÁRIO DIFERENTE, VEM PRO GOU E PRA CALOURADA COM A GENTE!!!!!
 
Quem disse que um jovem fundamentado na Igreja, rico em conhecimentos doutrinários de nossa Santa Religião Católica Apostólica Romana não pode se divertir? Quem disse que ser de Deus é ser careta? Quem foi o mal informado que propagou pelo mundo a fora que um jovem santo só ler a bíblia e não faz coisas “do mundo”?
Aliás, somos nós também do mundo, não somos extraterrestres!
Somos jovens cristãos, conhecido como Lukinha que busca viver a cada dia uma vida de santidade dentro e fora de nossas Universidades. Buscamos evangelizar de todas as formas possíveis o nome de nosso grande Deus e os prodígios que ele realizou e realiza em nossas vidas.
Chega de ignorar a existência de alguém que pôr amor só quis nos amar mais ainda sendo capaz de entregar tudo o que tinha somente para garantir a nossa sobrevivência e a nossa felicidade. Somos mais do que felizes por viver uma vida de entrega, por sermos em meio à sociedade jovens com características diferentes.
São Luís, 07/04/ 2011
Aline Xavier Bras (MUR)